Com mais de 300 quilômetros de distância, o trecho entre Macapá, no Amapá, e Almeirim, no Pará, alcançou a marca de 250 Gb/s de capacidade de transmissão.
Ampliar o acesso a serviços de banda larga na região amazônica, promovendo a inclusão digital da população. Com esse objetivo, o Norte Conectado, programa do Ministério das Comunicações (MCom) operado por um consórcio de empresas de telecomunicações, está construindo uma rede subfluvial de alta capacidade na região Norte do país. E a operadora de telecom Wire, marca que faz parte da Alloha Fibra, maior operadora independente de fibra óptica do Brasil e terceira maior empresa de fibra do país, que atua como líder do consórcio na primeira fase do programa – a Infovia 00 –, apostou na solução DWDM da Padtec para ampliar a capacidade de transmissão do maior trecho dessa rede subfluvial.
Com mais de 300 quilômetros de distância, o trecho interliga Macapá, capital do Amapá, e a cidade de Almeirim, no Pará, através do leito do rio Amazonas. A adoção da geração de transponders de 800 Gb/s da Padtec permitiu atingir a capacidade de transmissão recorde de 250 Gb/s por canal óptico nesse trecho da rede. “Até então, a taxa máxima alcançada era de 200 Gb/s por canal óptico. Com esse aumento de 50 Gb/s, levamos conexão de alta capacidade para mais de 22 mil clientes finais, contribuindo também com a inclusão digital e social dessa localidade”, afirma Rubens Costa, gerente de Redes da Wire. “Além da competência tecnológica para desenvolver soluções adequadas às demandas das redes, o apoio técnico da Padtec é um diferencial importante para nós. A empresa está sempre próxima para entender nossas necessidades e propor a solução técnica mais adequada”, completa.
Alinhada às tendências internacionais da tecnologia nessa área, a linha de transponders de 800 Gb/s (até 400 Gb/s por canal óptico) da Padtec oferece altas taxas de transmissão de dados em curtas, médias e longas distâncias. “Um dos diferenciais técnicos dessa geração de transponders está na funcionalidade Modo Acoplado, que habilita taxas de transmissão intermediárias, por exemplo de 50, 150 e 250 Gb/s, e não só em janelas de 100 em 100 Gb/s”, explica Roberto Nakamura, diretor de Tecnologia da Padtec. “Para nossos clientes, isso significa mais flexibilidade e menor custo por bit para a expansão da capacidade de suas redes”, conclui o executivo.
“Estamos satisfeitos por contribuir, mais uma vez, para o avanço da conectividade na região Norte, com equipamentos DWDM de última geração. Afinal, um dos grandes benefícios da conectividade é a promoção do desenvolvimento regional, ao permitir a efetiva integração entre as diversas regiões do país e o mundo”, ressalta Carlos Raimar, CEO e diretor de Relações com Investidores da Padtec.